Participantes:
Francesco - Itália
Patrícia - Portugal
Peter - Suécia
Roel - Países Baixos
O Roel foi passar uma semana a casa e voltou ontem pelo que tinhamos combinado que depois do trabalho nos encontrávamos em casa para um chá com speculoos, os deliciosos biscoitos que eu devorava quando estava em Bruxelas mas que na "Deutchlândia" se chamam speculaas!
Quando lá chegámos por volta das 18:00 o Roel estava a jantar!!!
O chá tornou-se em tardada e filmes e converseta e acabámos eu e o Cesco a cozinhar por volta das 22:00h! Ok, era tarde e não é hora para se jantar mas tinhamos fome pelo que "comer qualquer coisa leve" não era opção. Enquanto isto o Roel que já tinha jantado não tinha fome e o Peter dizia que era tarde demais para jantar. Cozinhamos "pasta com stuff", basicamente massa e vegetais que encontramos no frigorífico com molho de tomate (ainda estou a desenvolver o processo de habituação do pessoal a comer decentemente :p) e ainda ovos mexidos. O Roel continuava a insistir como era possível comer tanta coisa aquela hora e eu e o Cesco ríamos a pensar no bem que nos ia saber a refeição enquanto os outros dois diziam que os "southerns" e "mediterraneans" eram maluquinhos. Peter continuava a dizer que se ia embora...mas não chegou a ir.
No final jantámos/ceámos os três mas o curioso foi que o Peter quase estava zangado por tanto insistirmos para que ele comesse connosco. Basicamente fiz o mesmo que a minha avó: insistir para que os outros comessem mesmo que não tenham assim tanta vontade. E tanto a parte de cozinhar, insistir e rir foi comum entre tuguinha e italiano. Será realmente o insistir uma característica cultural?! Será que os povos mediterrâneos dão assim tanta importância à comida?
Disseram o mesmo quando contei que tinha falado com a minha avó ao telefone mas não tinha havido muita comunicação porque ela desatou a chorar! Os povos mediterrâneos são muito ligados à família, "la família" disseram! Alás nunca tinha sido catalogada como "mediterrânea" até vir para aqui mas é interessante. É bom encontrarmos diferenças em vez de provas da globalização.
terça-feira, 26 de maio de 2009
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Disto tudo, só posso dizer uma coisa. Patruishia continua a tocar bateria, e tem uma avó que é um amor!!!
ResponderEliminaré que é mesmo.. vamos para fora e imensas coisas despontam.. e tanto em nós é cultural.. ainda que lhe chamemos.. natural :-)
ResponderEliminarestou a gostar deste Maio